Leong Iek Hou, do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus, disse que o código de saúde destas 3.806 pessoas já se converteu em vermelho, o que na teoria as proíbe de entrar em qualquer local público fechado.
A Polícia de Segurança Pública “vai acompanhar estes casos”, acrescentou a dirigente, numa conferência de imprensa.
Na quarta-feira, o Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus alertou que as pessoas que não participassem na primeira ronda de testes de ácido nucleico à população “serão transportadas pela polícia para submeterem-se aos testes em locais designados, só podendo sair desses locais após a divulgação dos resultados e caso estes sejam negativos”.
“Aqueles que se recusem a fazer o teste serão submetidos à observação médica, em locais designados”, acrescentou o Centro, num comunicado.
As autoridades de Macau vão realizar, na sexta-feira e sábado, uma segunda ronda de testes de ácido nucleico a toda a população, apesar da anterior ronda, que terminou na quarta-feira, não ter detetado qualquer novo caso de covid-19 entre mais de 725 mil pessoas.
A população de Macau deve ainda realizar um teste rápido de antigénio, que pode ser feito em casa, todos os dias, entre quarta e sexta-feira.
Macau, que segue a política de casos zero imposta por Pequim, enfrentou em junho e em julho o pior surto de covid-19 desde o início da pandemia, com as autoridades a decretarem um confinamento parcial.
Desde o início da pandemia, a região administrativa especial chinesa registou seis mortes e mais de 2.573 casos, incluindo assintomáticos, de covid-19.
LUSA/HN
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