“Vamos começar as negociações ainda este ano, mas não vamos terminar a criação da carreira este ano”, disse Manuel Pizarro na audição conjunta das comissões parlamentares de Orçamento e Finanças e da Saúde sobre o Orçamento do Estado para 2023.
No final de setembro, a Associação Portuguesa dos Técnicos Auxiliares de Saúde (APTAS) apelou para a retoma das negociações com o Governo sobre a criação desta carreira, que estava prevista no Orçamento do Estado para 2022.
“As negociações estavam para começar na segunda quinzena de setembro e ficaram adiadas com a mudança na tutela da Saúde”, explicou à Lusa, na altura, o presidente da assembleia geral da APTAS, João Fael.
O responsável explicou ainda que na anterior legislatura o grupo de trabalho “ouviu muitas entidades, ordens profissionais, sindicatos, a Associação Portuguesa dos Administradores Hospitalares e outras entidades”, sublinhando que “esse trabalho é aproveitado, não é deitado fora”.
“Estou convencido de que o que falta é acertar a parte sempre difícil das tabelas remuneratórias de quem efetivamente entrará para a carreira”, afirmou na altura João Fael, manifestando esperança de que se conseguisse terminar o processo até final do ano, o que o ministro esta terça-feira disse não ser possível.
LUSA/HN
0 Comments