Segundo Carlos Cortes, a postura do responsável político demonstra o “desconhecimento da realidade e a incompreensão do esforço dos médicos”. O candidato à liderança da Ordem dos Médicos fala em “declarações insensatas e indecorosas”.
Artur Lima afirmou que “os médicos devem ser bem remunerados, mas não podem usar o dinheiro como moeda de troca para dispensarem cuidados de saúde aos seus doentes” e que tal se trata de uma “violação grosseira do juramento de Hipócrates, da ética e da deontologia”.
Cortes garante que nas visitas realizadas recentemente a várias unidades de saúde nos Açores constatou o “esforço louvável que os médicos têm desenvolvido para dar a melhor resposta em cuidados de saúde às necessidades dos seus doentes, em todas as ilhas, em todos os hospitais e centros de saúde.”
“Não se trata de uma questão de ‘dinheiro’ ou de ‘moeda de troca’. As dificuldades que me foram relatadas, durante as várias visitas e reuniões, tiveram sempre a ver com a falta de condições para tratar adequadamente os seus doentes. Senti um esforço conjunto de todos e uma vontade inabalável de entrega ao Serviço Regional de Saúde dos Açores, precisamente no espírito hipocrático da Medicina. Louvo este sentido de dedicação permanente e luta por melhores condições de trabalho e cuidados de saúde”, refere Carlos Cortes.
“Agora é tempo de, no quadro da autonomia regional, se encontrarem rapidamente soluções conjuntas”, reforça o presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos.
PR/HN/Vaishaly Camões
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