“O reforço do seguro de saúde municipal vem trazer novas valências aos nossos munícipes, conseguindo, agora, unir o SNS (Serviço Nacional de Saúde), através do centro de saúde local, e a seguradora, algo que antes não funcionava”, explicou o presidente da autarquia, Carlos Condesso.
Desta forma, fica garantida “uma melhor articulação e uma gestão de recursos mais eficaz entre todos os profissionais de saúde que prestam serviços em Figueira de Castelo Rodrigo”.
A autarquia explicou que a articulação com o centro de saúde permitirá otimizar “processos e recursos, a fim de não haver repetição de atos médicos e exames complementares de diagnóstico”.
Este seguro de saúde, que representa um investimento municipal de 548.880 euros (para um período de dois anos), “tem como objetivo a prestação de cuidados de saúde em ambulatório de consultas médicas e o acesso a exames auxiliares de diagnóstico, bem como serviços médicos de diversas especialidades”.
“Agora, os exames prescritos pelo centro de saúde de Figueira de Castelo Rodrigo poderão também ser realizados pelo cartão de saúde municipal, caso não haja resposta do Serviço Nacional de Saúde, agilizando assim procedimentos e ao mesmo tempo reduzindo tempos de espera”, referiu.
Todos os residentes no concelho podem beneficiar deste serviço. Para isso, apenas têm de contactar os serviços do cartão de saúde municipal para o agendamento de consultas e exames.
Segundo a autarquia, além de mais de duas dezenas de especialidades médicas, o cartão permite “realizar mais de 50 tipos de análises clínicas, totalmente gratuitas para toda a população”.
Carlos Condesso sublinhou que o reforço do seguro de saúde municipal é uma continuidade da aposta do executivo nos cuidados de saúde para a população, “estando em concordância com outras iniciativas, como é o caso do protocolo com a Fundação Álvaro Carvalho, que possibilita operar gratuitamente às cataratas”.
“Os cuidados de saúde à população são uma prioridade para nós, visto que temos uma população maioritariamente idosa que precisa de cuidados médicos de proximidade”, justificou.
O autarca lembrou que, “na maior parte das vezes”, o SNS não dá “respostas atempadas às necessidades dos cidadãos, obrigando a autarquia a substituir-se ao Estado” para que a população “tenha acesso a cuidados de saúde a que têm direito e estão consagrados na Constituição”.
LUSA/HN
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