A moção foi apresentada pelo deputado José Rodrigues, do Movimento Pela Guarda (PG), dadas as “deficiências e debilidades” existentes na ULS, a que se junta o possível encerramento da urgência de ginecologia e obstetrícia e bloco de partos.
O deputado referiu que a população “sofre diariamente na pele dificuldades” em várias especialidades em áreas como Ortopedia, Cardiologia, Oftalmologia, Gastroenterologia, Obstetrícia e Ginecologia.
A moção aprovada é em defesa “da prestação de serviços de qualidade” na ULS e para exigir ao Governo “a totalidade da obra” da segunda fase do Hospital Sousa Martins.
Também é solicitado que o Conselho de Administração da ULS informe aquele órgão autárquico sobre o estado da situação relativamente a recursos humanos, tempos de espera e consultas, entre outros assuntos.
Aos deputados que representam o círculo eleitoral da Guarda na Assembleia da República é pedido que “lutem ativa e intensamente pela saúde na Guarda, apresentando medidas que promovam a atração de profissionais de saúde” e pela permanência da urgência de ginecologia e obstetrícia e bloco de partos.
Foram também aprovadas, por maioria, moções pelo início das operações do porto seco em 2023 e para que o Governo e o município criem condições para que as instalações para a UEPS (Unidade de Emergência de Proteção e Socorro) da GNR, sejam uma realidade no mais curto espaço de tempo.
A AM, presidida por José Relva (PG), reunida desde as 09:50, na Sala António de Almeida Santos, no edifício dos Paços do Concelho, também aprovou, por maioria, uma proposta do PSD para que a Biblioteca Municipal funcione, ou disponibilize uma sala de estudo, durante 24 horas, e outra do mesmo partido, por unanimidade, para criação de um regulamento de apoio aos atletas de alta competição.
A mesma reunião, entre outros assuntos, também aprovou votos de pesar pela morte do escritor Manuel Poppe, de 84 anos, e do professor catedrático Jaime Alberto Couto Ferreira, de 78 anos.
O voto de pesar relativo ao falecimento de Manuel Poppe foi apresentado pelas bancadas do PS e do PSD e foi lido pelo deputado socialista Virgílio Bento.
Segundo o documento, o escritor, crítico literário e dramaturgo, “nutria uma imensa paixão pela Guarda”.
O voto de pesar sobre a morte do professor Jaime Alberto Couto Ferreira, que era natural da Freguesia de Famalicão da Serra (Guarda), foi apresentado pela bancada do PS e pelo presidente da Junta daquela localidade.
Virgílio Bento, que também apresentou o voto de pesar, referiu que o nome de Jaime Alberto Couto Ferreira está “indissociavelmente ligado” ao Centro de Estudos Ibéricos, tendo pertencido ao conselho executivo entre 2001 e 2012.
LUSA/HN
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