Em comunicado, aquela autarquia do distrito de Coimbra refere que a coordenadora da Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) justifica a situação com “a insuficiente contratualização de profissionais de saúde (não só assistentes técnicos, mas também de enfermagem e pessoal médico), bem como o cansaço acumulado dos profissionais”.
De acordo com a responsável, este é um “problema transversal a todo o país, fruto de anos de desinvestimento” no Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Citando a coordenadora da UCSP, que integra as unidades de saúde de Lavos, São Pedro, Paião e Marinha das Ondas, o município da Figueira da Foz afirma que, “neste momento, estão ao serviço três assistentes técnicas” e que não existem condições “para substituir as funcionárias que se encontram ausentes por doença e gozo de férias”.
Apesar de compreender “a enorme pressão com que os serviços de saúde se confrontam e as razões dos profissionais de saúde”, a autarquia liderada por Pedro Santana Lopes, eleito pelo movimento Figueira a Primeira, manifesta-se, “acima de tudo, solidária com as populações”.
“Não pode o município deixar de manifestar a sua profunda preocupação com os constrangimentos que o súbito encerramento das unidades de saúde de São Pedro e de Marinha das Ondas, embora temporário, coloca às populações daquelas freguesias, especialmente à população mais vulnerável”, lê-se no comunicado.
A Câmara da Figueira da Foz espera que, “muito rapidamente, alguns destes constrangimentos estejam sanados e que regresse alguma normalidade na prestação de cuidados de saúde na zona sul” do concelho.
“Por nós, fazemos, a todo o momento, tudo o que está ao nosso alcance junto das populações e do poder central.” refere ainda a nota.
LUSA/HN
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