O procedimento realizou-se em agosto, no Hospital da Universidade de Duke, nos Estados Unidos da América (EUA), no âmbito do Expanded Access Protocol (EAP) ligado a um ensaio clínico na área do autismo e da paralisia cerebral, liderado por Joanne Kurtzberg, especialista de renome internacional em hemato-oncologia pediátrica e pioneira no uso do sangue do cordão umbilical em transplantação hematopoiética como alternativa aos transplantes de medula óssea.
“Desde que o Salvador foi submetido ao tratamento, em casa e na escola, temos vindo a sentir várias melhorias. Notamos que está mais atento e concentrado e esperamos que nos próximos meses os progressos sejam ainda mais visíveis e significativos.”, refere Liane Paixão, mãe do menino que vive com autismo.
O laboratório de criopreservação, onde as células estaminais do Salvador estavam guardadas desde o seu nascimento, foi contactado por Liane para que libertasse a amostra. A BebéVida fez chegar a amostra ao Hospital Pediátrico da Universidade de Medicina de Duke. Dias depois de a amostra chegar aos EUA foi marcado o procedimento. A infusão de células estaminais demorou menos de uma hora e, não se tendo registado quaisquer efeitos secundários nas primeiras 24 horas o menino teve alta e pôde regressar a Portugal.
Estima-se que 50 mil portugueses tenham perturbações do espectro do autismo.
PR/HN/VC
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