Adam Fox foi condenado a 16 anos de prisão, seguidos de cinco anos de liberdade condicional, por conspirar para sequestrar a democrata e por querer utilizar uma “arma de destruição em massa” para fazê-lo, acusações pelas quais tinha sido condenado em agosto, divulgou terça-feira o Departamento de Justiça dos EUA.
Os procuradores federais, que pediram prisão perpétua, consideraram Fox como a “força motriz” responsável pela tentativa de sequestro da governadora em 2020 na sua casa de férias, com o objetivo de iniciar uma “segunda revolução americana”, segundo relatos dos ‘media’ norte-americanos.
A arma de destruição em massa era uma bomba que os procuradores dizem que os conspiradores planeavam detonar para impedir uma resposta da polícia ao sequestro e que seria colocada sob um viaduto interestadual, perto de uma faixa para pedestres.
Barry Croft Jr., co-conspirador desta trama, conhecerá a sua sentença esta quarta-feira.
Duas outras pessoas diretamente implicadas nesse plano – Ty Garbin e Kaleb Franks – foram condenadas no passado a dois anos e meio e quatro anos de prisão, respetivamente.
Em meados de dezembro, três outros homens foram condenados a até 12 anos de prisão por apoiarem os planos de sequestro de Whitmer, depois de terem sido condenados por crimes com armas de fogo e de fornecerem “apoio material” a um ato terrorista, na qualidade de membros do grupo paramilitar The Wolverine Watchmen.
Durante os meses mais difíceis da pandemia de Covid-19, a governadora foi criticada por grupos conservadores e milícias de extrema-direita, e até pelo então Presidente, o republicano Donald Trump (2017-2021), por impor o encerramento da atividade comercial e proibir aglomerações no seu Estado.
LUSA/HN
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