“O Centro de Saúde da Fernão de Magalhães, em Coimbra, sofreu um atraso resultante de um conjunto diversificado de fatores, que, encadeados, fizeram derrapar a obra em cerca de nove meses”, disse a Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC), em resposta a perguntas da agência Lusa.
O novo centro de saúde, que deveria ter entrado em funcionamento em 2022, prevê-se agora que seja inaugurado no “segundo trimestre de 2023”, acrescentou.
Segundo a ARSC, o atraso prende-se, sobretudo, “com a conjuntura verificada na construção civil, nomeadamente a falta de mão-de-obra, materiais de construção selecionados em fase de projeto, mas que se encontravam esgotados durante execução da obra, bem como imprevistos durante o processo de construção”.
Para além da derrapagem, a conjuntura, nomeadamente o aumento dos custos de mão-de-obra e de materiais, levou a um incremento “no custo na obra em curso”, que está estimado em cerca de 550 mil euros, referiu.
A ARSC realçou que, de momento, estão a decorrer “os trabalhos finais de construção e os concursos para a instalação dos equipamentos gerais, médicos e técnicos necessários aos normais pedidos de licenciamento e certificação para esta tipologia de edifício”.
A obra foi consignada por 4,7 milhões de euros, em setembro de 2020, sendo financiada pelo Programa Operacional Centro 2020.
Aquele novo centro de saúde está situado no centro da cidade de Coimbra e vai servir cerca de 30 mil pessoas, sendo uma empreitada há muito defendida, face às condições das atuais instalações.
As obras deveriam ter começado em 2018, mas apenas avançaram dois anos após o seu anúncio.
LUSA/HN
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