Ao som de tambores e cânticos, os manifestantes pediram mais dinheiro para os serviços públicos de saúde da região.
“Saúde pública sem solução”, “Saúde não se vende, Saúde defende-se” ou “Menos discursos e mais recursos” eram algumas das mensagens exibidas em cartazes pelos manifestantes.
Um grupo erguia uma faixa grande em que se lia “Não aos cortes e às privatizações, mas sim à saúde e aos serviços públicos”.
Os serviços de saúde da região de Madrid estão há anos sob “enorme pressão” devido à falta de recursos financeiros e de pessoal, obrigando cada vez mais pessoas a recorrerem às urgências dos hospitais.
Na semana passada, a Associação dos Trabalhadores dos Serviços de Urgência da SEMES – Sociedad Española de Medicina de Urgencias y Emergencias apontou que, na capital, estes serviços registaram um aumento de “10% a 20%” no número de pacientes atendidos.
A ADSP, que também representa os profissionais de saúde em Madrid, referiu que cerca de 300 pessoas esperam nos corredores pela disponibilização de uma cama.
Para expor as deficiências do setor de saúde pública em Espanha estão previstas greves e paralisações em oito das 17 regiões.
LUSA/HN
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