Em comunicado enviado às redações, a estrutura partidária, presidida por Orlando Antunes, explicou que o encerramento foi “justificado por motivos operacionais”, mas passados quase três anos “ainda não é pública a data de reabertura”.
“O encerramento desta extensão de saúde está a obrigar a população, maioritariamente idosa e com parcos recursos financeiros, a deslocar-se para Viana do Castelo de táxi”, afirma Orlando Antunes, citado na nota.
O novo líder da concelhia do PSD da capital do Alto Minho acrescentou que “a população está descontente” e “quer que o espaço volte a abrir portas”.
“A saúde deve ser sempre uma preocupação para quem representa a população, por isso é que não se entende como é que este problema ainda não foi resolvido, ou não é claro o motivo pelo qual a extensão de saúde continua fechada”, refere.
A comissão política de Viana do Castelo solicitou esclarecimentos ao Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM), “no entanto, ainda não obteve qualquer resposta”.
Já “na Junta de Freguesia, questionado pelo líder da oposição social-democrata, Daniel Gonçalves, o presidente remete a responsabilidade para a ULSAM”.
“O PSD sabe que nunca foi feita qualquer diligência no sentido de encontrar uma solução para o problema que este encerramento causa às pessoas ou para saber o motivo pelo qual a extensão de saúde ainda não reabriu”.
A Lusa contactou a ULSAM, mas ainda não obteve resposta.
A ULSAM gere os hospitais de Santa Luzia, em Viana do Castelo, e o hospital Conde de Bertiandos, em Ponte de Lima. Integra ainda 12 centros de saúde, uma unidade de saúde pública e duas de convalescença, e serve uma população residente de 231.488 habitantes nos 10 concelhos do distrito e algumas populações vizinhas do distrito de Braga.
LUSA/HN
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