“O Conselho de Ministros, por proposta do Ministério da Saúde, designou o médico Victor Ramos para o cargo de presidente do Conselho Nacional da Saúde (CNS). Ao mesmo tempo, a professora Lucília Nunes foi designada para vice-presidente deste órgão consultivo do Ministério da Saúde”, refere o MS, em comunicado.
Vítor Ramos e Lucília Nunes vão substituir Henrique de Barros e Ana Nunes de Almeida, que desempenharam até agora os cargos de presidente e vice-presidente do Conselho Nacional de Saúde, respetivamente.
O MS refere que Victor Ramos, licenciado pela Faculdade de Medicina de Lisboa, é especialista em medicina geral e familiar, possui pós-graduações em saúde pública e em educação médica e preside ao conselho de administração da Fundação para a Saúde – Serviço Nacional de Saúde (SNS), desde 2020.
O novo presidente do Conselho Nacional da Saúde é professor convidado na Escola Nacional de Saúde Pública – Universidade Nova de Lisboa, onde colabora desde 1985, e na Universidade de Évora, onde foi diretor da Escola de Saúde e Desenvolvimento Humano no período de instalação (2021-2022), tendo ainda exercido, entre muitos outros cargos, a vice-presidência da União Europeia dos Médicos de Clínica Geral e colaborado no processo de transformação dos cuidados de saúde primários em Portugal, integrando a respetiva unidade de missão.
Lucília Nunes, licenciada em enfermagem de saúde mental e psiquiátrica pela Escola Superior de Enfermagem Fernanda Resende e em filosofia pela Universidade Católica Portuguesa, é professora coordenadora na Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Setúbal e integra órgãos de ética de diferentes estabelecimentos de ensino e unidades de saúde do SNS, tendo ainda integrado o Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida a partir de 2009 e o Conselho Nacional de Saúde entre 2019 e 2021.
O Ministério da Saúde refere que renova “o compromisso com a procura de consensos alargados relativamente à política de saúde, através da auscultação das várias entidades científicas, sociais, culturais e económicas”.
O MS indica ainda que o mandato dos novos dirigentes terá a duração de quatro anos.
LUSA/HN
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