Em declarações à agência Lusa, Ana Amaral, do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas disse que ainda não tem números concretos sobre a adesão, mas adianta que são “elevados”
“Neste momento os efeitos da greve estão a ter algum impacto nas consultas externas. Para este serviço não tinham sido decretados serviços mínimos e como tal os trabalhadores não tinham de assegurar. Pelo contrário, nos internamentos os serviços mínimos estão assegurados”, contou.
Sobre os motivos da greve, Ana Amaral adiantou que os trabalhadores exigem a negociação de um Instrumento de Regulamentação Coletivo de Trabalho e harmonização de direitos dos Trabalhadores tendo por base o Acordo Coletivo de Trabalho que vigora nos restantes Hospitais EPE [Entidade Pública Empresarial).
“Os trabalhadores querem um Acordo de Empresa que lhes permita ter os mesmos direitos que os outros trabalhadores das EPE, nomeadamente as 35 horas, mais um dia de férias, carreiras e salários”, elencou.
A sindicalista referiu igualmente como motivo da greve a falta de pessoal, muito sentido no Hospital Professor Dr. Fernando Fonseca (Hospital Amadora-Sintra), que serve a população dos concelhos da Amadora e Sintra, no distrito de Lisboa, e a defesa do SNS.
Ana Amaral adiantou que a greve é de 16 horas, teve início às 08:00 e termina às 24 horas, estando marcado uma concentração esta manhã à porta do hospital.
A Lusa tentou, sem sucesso, obter dados sobre a greve junto do hospital.
LUSA/HN
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