Segundo o sindicato, a decisão de avançar com estas “ações de protesto” foi tomada depois de o Ministério da Saúde ter adiado a reunião agendada para quarta-feira que deveria servir para definir os termos das negociações sobre as carreiras e tabelas salariais dos técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica (TSDT).
“Após novo adiamento da reunião pelo Ministério da Saúde para discutir os termos das negociações, a abertura do processo negocial e a assinatura de um protocolo que dê uma resposta justa às reivindicações dos profissionais que representa, o STSS avança com novas formas de luta e protesto já a partir de 01 de fevereiro e que se vão estender até ao final de março”, adiantou o sindicato em comunicado.
De acordo com STSS, está assim prevista a realização de plenários e concentrações à porta das unidades de saúde do país e a adesão “à greve marcada para o Dia Nacional da Indignação, Protesto e Luta”, em 09 de fevereiro.
Além disso, os TSDT vão realizar uma semana de greves por regiões no final de fevereiro, que “culminará com uma manifestação nacional promovida pelos Sindicatos da Plataforma Sindical, caso não existam respostas por parte do Governo” às suas pretensões, avançou.
“Não nos resta outra alternativa que não seja manifestar a nossa indignação, demonstrando publicamente o nosso descontentamento, por ser inadmissível continuarmos a não ter desenvolvimentos para as questões dos TSDT”, salientou o presidente do STSS, citado no comunicado.
Segundo Luís Dupont, a reunião de quarta-feira foi a segunda a ser adiada, depois de o encontro agendado para 11 de janeiro ter sido remarcado “por motivos imprevistos e inadiáveis na agenda do secretário de Estado da Saúde”.
“O quadro legal em vigor e a igualdade de tratamento que se exige para os TSDT não podem continuar a ser ignoradas pelo Governo e pelas instituições. Por isso, o STSS exige respostas urgentes às questões que temos identificado, com a assinatura de um protocolo que dê início ao processo negocial”, sublinhou o dirigente sindical.
O sindicato pretende incluir nestas negociações matérias como a revisão da carreira dos TSDT e a atribuição de 1,5 pontos por ano no âmbito do sistema de avaliação de desempenho, independentemente do vínculo contratual.
Além disso, o sindicato quer a revisão do Acordo Coletivo de Trabalho no que respeita às tabelas salariais, assim como aumentos salariais e de todos suplementos remuneratórios, com recuperação do poder de compra perdido em 2022 e nos anos anteriores.
LUSA/HN
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