O caso foi confirmado à Lusa pelo gabinete de Relações Públicas do Hospital da Horta, onde o cadáver se encontra guardado, numa câmara de frio, desde a data da morte porque nenhum familiar reclamou, entretanto, o corpo.
Alem disso, segundo a mesma fonte, o cadáver em causa foi autopsiado no dia 07 de julho de 2022, por ordem do Ministério Público, para tentar determinar as causa da morte, mas até hoje o Hospital nunca terá recebido autorização para libertar o corpo e avançar com o funeral.
O corpo desta pessoa, que não era natural do Faial e que não tinha familiares na ilha, foi mudado de lugar por mais de uma vez, devido a uma avaria nas câmaras de frio do Hospital, tendo ficado guardado num contentor de frio, no exterior daquela unidade de saúde, durante a maior parte do tempo, indicou a fonte.
Este não é, no entanto, o primeiro caso de um cadáver que espera vários meses por um funeral na ilha do Faial.
Um cidadão de nacionalidade estrangeira, que morreu também em junho do ano passado, após um acidente de viação, ficou igualmente a aguardar que o corpo fosse libertado pelo Ministério Público, para que a família pudesse realizar o funeral.
LUSA/HN
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