PCP critica atraso de “obra de Santa Engrácia” do Governo da Madeira no Porto Santo

8 de Fevereiro 2023

O PCP/Madeira considerou hoje que a construção da nova unidade de saúde do Porto Santo é mais uma “obra de Santa Engrácia” do Governo Regional, prometida em 2021, mas com conclusão só prevista para 2025.

“As obras ainda não começaram e já existe um atraso de um ano do que estava perspetivado, a nova Unidade de Saúde do Porto Santo, já é mais uma ‘obra de Santa Engrácia’ do Governo Regional”, afirma o deputado único comunista no parlamento madeirense, Ricardo Lume, citado numa nota do PCP/Madeira.

De acordo com o PCP/Madeira, Ricardo Lume está hoje no Porto Santo para “desenvolver um conjunto de contactos com os trabalhadores e com a população” e “abordar a necessidade de ser garantida aos habitantes desta ilha o direito pleno à cidadania durante todo o ano, não só a nível de emprego e de transportes marítimos, mas também no direito ao acesso à saúde”.

O parlamentar comunista recorda que, desde 2008, o PCP reivindica a construção da nova unidade de saúde, porque a capacidade de resposta do atual centro “tem-se revelado insuficiente” desde sempre, mas sobretudo desde o aumento da atividade turística.

Por isso, acrescenta, Porto Santo tem de ter “uma unidade de saúde moderna e adequada às especificidades e condicionalismos” da ilha, evitando assim a deslocação para a ilha da Madeira “para o tratamento da maioria das patologias ou até mesmo para a realização de partos”.

Ricardo Lume recorda também que o governo madeirense (PSD/CDS-PP) anunciou a construção da nova unidade de saúde em 2021, num investimento na ordem dos nove milhões de euros, que conjugaria a prestação de cuidados de saúde primário e a resposta pré-hospitalar, apontando que “a obra estaria concluída no ano de 2024”.

“No início do mês de janeiro de 2023, o secretário regional de Equipamentos e Infraestruturas afirmou que, afinal, as obras só se iniciam em meados deste ano e a sua conclusão está prevista para setembro de 2025”, salienta.

Para Ricardo Lume “está à vista a incompetência do Governo Regional para concretizar a obra em tempo útil”, já que a empreitada ainda nem começou e “já existe um atraso de um ano”.

LUSA/HN

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