O anúncio foi feito esta segunda-feira, 20 de março, pelo Secretário de Estado da Saúde, Ricardo Mestre, durante as cerimónias de comemoração do 51.º aniversário do hospital.
Segue-se agora a estruturação do plano de negócios da nova ULS, para o qual será nomeado um grupo de trabalho, a par dos que foram já constituídos pela Direção Executiva do SNS para o estudo e desenvolvimento das novas ULS de Guimarães, Aveiro, Entre o Douro e Vouga e Leiria.
Ricardo Mestre sublinhou que este passo permitirá um reforço da autonomia de gestão dos cuidados de saúde nesta região, que beneficia já de cuidados de saúde primários com boa cobertura populacional e de um hospital dinâmico e com vários projetos em curso, nomeadamente a renovação do bloco operatório e um novo projeto para a construção de uma unidade de convalescença. Ricardo Mestre destacou ainda os resultados dos três Centros de Responsabilidade Integrados (CRI) do Hospital da Figueira da Foz, nas áreas de Ortopedia, Oftalmologia e Pneumologia, felicitando profissionais e utentes pelo trabalho realizado.
“O objetivo é que, de forma mais colaborativa e integrada, possamos organizar-nos melhor para responder à população”, afirmou o Secretário de Estado da Saúde, apontando as vantagens do modelo organizativo das ULS para a concretização da integração dos diferentes níveis de cuidados, sobretudo quando associado a novos mecanismos de estratificação do risco da população para um financiamento mais adequado e a novos sistemas de informação que permitam implementar soluções de proximidade. “É um modelo que nos permite estar mais próximos na promoção da saúde, na prevenção da doença, no diagnóstico precoce, no tratamento atempado e na continuidade de cuidados”, elencou.
O Secretário de Estado da Saúde acrescentou que o ciclo de reforço orçamental em curso no SNS, com o maior orçamento de sempre, visível também na dotação recorde de 41 milhões de euros do Hospital da Figueira da Foz, corresponde a uma oportunidade para adotar novos procedimentos nas instituições e recentrar o sistema nas necessidades da população. Ricardo Mestre destacou ainda a importância do trabalho em rede, apontando como uma das “marcas diferenciadoras” do Hospital da Figueira da Foz a capacidade para dar resposta às necessidades cirúrgicas da região, sendo uma das unidades do SNS que apoia outros hospitais na resolução das suas listas de espera.
O Secretário de Estado da Saúde reiterou por fim o compromisso com a valorização das carreiras profissionais, que considerou indispensável à requalificação do SNS, defendendo ainda que o investimento que está a ser feito no âmbito do PRR para projetos de ambulatorização de cuidados, reforço da Rede Nacional de Cuidados Continuados (5500 novas camas até 2026) e transição digital vai permitir construir uma resposta mais sólida em todo o país.
SNS/HN
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