BIAL com investimento de 81,6 milhões de euros em Investigação e Desenvolvimento em Portugal

31 de Março 2023

Dados da Direção-Geral de Estatísticas de Educação e Ciência revelam que a BIAL foi a empresa com mais despesa em Investigação e Desenvolvimento (I&D) em Portugal, em 2021, com um investimento superior a 81,6 milhões de euros.

Ao longo dos últimos anos, a farmacêutica portuguesa tem estado entre as empresas que mais investem em I&D a nível nacional. Em comunicado, a BIAL sublinha que tem dedicado perto de 20% “da faturação a atividades de I&D, colocando, desta forma, a ciência ao serviço da saúde e da melhoria da qualidade de vida das pessoas em todo o mundo”.

O projeto de I&D na BIAL começou há 30 anos, pelo que esta área se assume como estratégica para o grupo, sendo o foco da BIAL a descoberta e o desenvolvimento de medicamentos inovadores.

António Portela, CEO da BIAL, garante que “a I&D faz parte do código genético da BIAL, pelo que é sempre com grande satisfação que, de forma continuada ao longo dos anos, vemos reconhecida a nossa liderança nesta área e agora atingimos o topo.”

“A BIAL continuará com uma aposta forte no seu programa de inovação. Queremos continuar a produzir valor, a inovar para as pessoas, para os pacientes e, desta forma, a dar um forte contributo para o crescimento económico de Portugal”, afirma o responsável.

O primeiro medicamento inovador da empresa, um antiepilético, chegou ao mercado em 2009, e, em 2016, foi lançado um segundo fármaco para a Doença de Parkinson. Estes são os únicos medicamentos de patente portuguesa, constituem hoje marcas globais e foram potenciadoras da transformação da empresa, possibilitando que a BIAL, diretamente ou através de acordos de licenciamento, esteja presente nos mercados mais competitivos a nível mundial.

De acordo com os dados da DGEEC, a despesa em I&D do setor empresas atingiu os 2154 milhões de euros, representando 1% do Produto Interno Bruto e as 100 empresas que mais investiram em I&D correspondem a 6% do número total de empresas que declararam atividades de I&D no IPCTN21, contudo, foram responsáveis por mais de metade da despesa em I&D (53%) e por 37% do pessoal em I&D deste setor.

PR/HN/VC

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