Segundo dados divulgados este fim de semana pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), a 1.ª fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior (CNAES) terá 54.036 vagas, além de outras 697 vagas de concursos locais, o que representa um ligeiro aumento em relação às vagas inicialmente disponibilizadas no ano passado (este ano são mais 372 vagas).
Em relação ao ano passado, também há um ligeiro aumento de vagas nos cursos com as médias mais elevadas, tal como vinha sendo defendido pelo anterior ministro do Ensino Superior, Manuel Heitor.
Este ano, foram fixadas mais 82 vagas nos ciclos de estudo com maior concentração de melhores alunos, fixando-se num total de 5.006 vagas.
A tabela mostra 42 cursos, maioritariamente concentrados nas universidades de Lisboa, Porto e Nova de Lisboa, que no ano passado tinham aberto 4.924 vagas.
Esta diferença representa um aumento de apenas 1,6 pontos percentuais, segundo uma análise feita pela Lusa que verificou que a maioria dos cursos mantém inalterado o número de vagas.
No caso de Medicina, que tem sido apontado por muitos como uma necessidade urgente, tendo em conta a falta de profissionais, a situação é semelhante: A maioria dos cursos não alterou o número de vagas.
Em Medicina, há mais sete vagas do que no ano passado, quando abriram 1.534 lugares.
Agora há 1.541 vagas, que ainda poderão aumentar, uma vez que “as vagas não ocupadas nos concursos especiais para titulares do grau de licenciado reverterão para a 1.ª fase do concurso nacional de acesso, maximizando-se assim a utilização das vagas disponíveis em Medicina nas instituições de ensino superior públicas”, explica o MCTES.
Neste aumento destacam-se, por exemplo, na Universidade de Coimbra, o curso de Medicina que passa de 255 para 260 vagas e o curso de Medicina Dentária que aumenta de 53 vagas no ano passado para 60. Também na Universidade do Minho, o curso de Medicina terá mais duas vagas (este ano abrem na 1.º fase 122 lugares).
Da lista de 42 cursos, as engenharias destacam-se pelos maiores aumentos: No Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa, o curso de Engenharia Física Tecnológica tem um aumento de dez vagas (de 102 para 112), assim como o curso de Engenharia Mecânica da Universidade do Porto, que passa de 200 para 210 vagas.
LUSA/HN
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