“Do ponto de vista jurídico, a ULS já está criada, faltando agora tratar da sua operacionalização, mas acredito que antes do final do ano estará homologada”, afirmou Eduardo Vítor Rodrigues aos jornalistas, no final da reunião do executivo municipal.
O autarca explicou que a ULS vai estar incorporada na administração no Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho gerindo os centros de saúde, função atualmente a cargo dos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACeS).
Sem implicar custos acrescidos para esta autarquia, do distrito do Porto, a ULS vai possibilitar uma melhor gestão e coordenação entre os serviços, entendeu.
Além disso, acrescentou, vai estabelecer interlocutores únicos, reforçando a importância do hospital.
Na opinião de Eduardo Vítor Rodrigues, a ULS será um aspeto “absolutamente central” para avançar para descentralização na área da saúde, definindo qual o papel do município e qual o papel da saúde.
A 24 de abril, a Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (DE-SNS) anunciou que as regiões Norte e Lisboa e Vale do Tejo vão ter mais sete novas ULS, passando a totalizar 27 no país que assegurarão respostas em saúde a mais de metade da população.
Em comunicado, a Direção Executiva adiantou que foram iniciados os trabalhos para “a elaboração dos planos de negócios para sete novas Unidades Locais de Saúde (ULS)”, salientando que o Centro Hospitalar Universitário de São João, em conjunto com os Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) do Porto Oriental e o Maia/Valongo, irão constituir a primeira ULS que integra um Centro Hospitalar Universitário.
No Norte, irão ser constituídas as ULS de São João, Vila Nova de Gaia/Espinho, Barcelos, Dão Lafões (Tondela e Viseu) e do Baixo Mondego (Figueira da Foz).
Na região de Lisboa e Vale do Tejo irão ser criadas as unidade locais de Saúde do Estuário do Tejo (Vila Franca de Xira) e do Médio Tejo.
LUSA/HN
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