Papa encontra-se bem após operação e quer retomar o trabalho

10 de Junho 2023

O secretário de Estado do Vaticano, Pietro Parolin, explicou que o Papa Francisco está bem e expressou o desejo de retomar o trabalho após a operação a uma hérnia abdominal a que se submeteu na quarta-feira.

“O Papa está bem, a operação correu bem, as notícias que recebi, à margem do que foi publicado, informam que o pós-operatório é positivo. O Papa já manifestou o desejo de retomar o trabalho”, afirmou o cardeal italiano aos órgãos de comunicação social, à margem da iniciativa “Não sós”, da fundação “Fratelli Tutti”.

Sobre a alta hospitalar, Parolin explicou que “dependerá dos médicos”.

O Vaticano comunicou que Francisco passou “bem” a terceira noite no hospital Gemelli, em Roma, e que durante o dia será publicado um novo boletim médico.

Na sexta-feira, foi anunciado que o período pós-operatório decorre de forma “normal”. O Papa não tem febre, foi retirada a terapia intravenosa, os parâmetros hemodinâmicos estão “normais” e continua a alimentar-se com uma dieta líquida.

Na terceira tarde de internamento esteve a rezar e dedicado a “atividades laborais”, não detalhadas, e depois recebeu a eucaristia.

O comunicado do Vaticano acrescentava que Francisco, de 86 anos, “está emocionado” com as numerosas mensagens que continua a receber neste momento, sobretudo de crianças que, tal como o Papa, estão internadas no Gemelli e que lhe enviaram alguns postais com palavras de ânimo.

Está previsto que o Papa se desloque a Portugal na primeira semana de agosto para a Jornada Mundial da Juventude.

LUSA/HN

0 Comments

Submit a Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

ÚLTIMAS

Um terço dos portugueses desconhece direito a segunda opinião médica

Trinta por cento dos cidadãos inquiridos num estudo pioneiro não sabem que podem solicitar uma segunda opinião médica. O desconhecimento dos direitos na saúde é particularmente preocupante entre doentes crónicos, que são quem mais necessita de navegar no sistema

Internamentos sociais disparam 83% em dois anos e custam 95 milhões ao SNS

A taxa de internamentos considerados inapropriados – situações que poderiam ser tratadas em ambiente não hospitalar – cresceu quase 20% nos últimos dois anos. Os custos associados a estas permanências dispararam 83%, pressionando a sustentabilidade financeira do sistema de saúde e revelando falhas na articulação com a rede social

Metade dos utentes sente-se perdida no labirinto do sistema de saúde nacional

Um estudo pioneiro revela que 50% dos portugueses admitem sentir-se desorientados ao tentar aceder aos cuidados de saúde. A dificuldade em marcar consultas e a incapacidade de obter respostas telefónicas agravam-se entre os doentes crónicos, expondo falhas estruturais na comunicação do SNS.

Quase 15% dos utentes continuam sem médico de família atribuído no SNS

Apesar de uma ligeira melhoria em 2024, 14,5% dos utentes inscritos nos cuidados de saúde primários continuam sem médico de família atribuído. As assimetrias regionais são gritantes, com Lisboa e Vale do Tejo a concentrar a maior fatia desta carência, levantando sérias questões sobre a equidade no acesso à saúde

MAIS LIDAS

Share This
Verified by MonsterInsights