Os farmacêuticos do Serviço Nacional de Saúde (SNS) vão estar em greve nos hospitais do SNS nos dias 22, 27 e 29 de junho, numa luta pela valorização da profissão e atualização salarial, na sequência da falta de acordo com a tutela nas negociações que se prolongaram por oito meses e após uma primeira greve realizada no último trimestre de 2022.
Em Comunicado, o Sindicato Nacional dos Farmacêuticos (SNF) explica que esta greve tem contornos diversos dos que a realizada no final de 2022, uma vez que será realizadas em datas determinadas, não seguidas e em áreas geográficas diferentes. Assim, amanhã a greve abrange todo o território nacional e ilhas; no dia 27 de junho, a greve tem lugar nos distritos de Beja, Évora, Faro, Lisboa, Portalegre, Santarém, Setúbal Região autónoma dos Açores e Região Autónoma da Madeira; no dia 29 de junho, a greve realiza-se nos distritos de Bragança, Braga, Porto, Viana do Castelo, Vila Real, Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Leira e Viseu.
O Presidente do SNF, Henrique Reguengo, explica esta greve com o facto de os encontros ocorridos durante quase um ano com os responsáveis do Ministério
da Saúde “não trouxeram soluções que resolvessem o problema em que vivem os
farmacêuticos do SNS, muito pelo contrário, o que conduz a problemas para os
próprios hospitais”.
Para Henrique Reguengo, “as reuniões que se realizaram foram uma autêntica
desilusão, tendo ficado visível que não havia qualquer vontade política para
resolver a nossa situação que se arrasta desde o seculo passado (desde 1999 que
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E acrescenta: “a nossa tabela salarial não é revista), o que origina constrangimentos terríveis nos hospitais, onde os quadros são insuficientes e onde os farmacêuticos continuam a bater com a porta por falta de condições”
NR/HN/PR
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