“Pretende-se que a nova unidade de saúde do Ramalhal venha a ser um equipamento de referência na prestação de cuidados de saúde primários, através de um modelo de cuidados de proximidade e de equipas multidisciplinares”, refere o município do distrito de Lisboa em nota de imprensa.
Ainda segundo a autarquia, a construção do novo centro de saúde representa um investimento de 1,6 milhões de euros, comparticipados em 1,4 milhões de euros pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
O novo equipamento, que será construído junto ao futuro centro escolar da freguesia, terá salas de espera, gabinetes de atendimento clínico, salas de tratamento, espaços de apoio (vestiários, depósitos de material administrativo e material clínico e terapêutico, copa/sala de pessoal e sala de reuniões) e áreas técnicas.
A empreitada, cujo concurso público foi lançado em janeiro, tem um prazo de execução de 15 meses.
Na altura da aprovação do lançamento do concurso público, a presidente da câmara, Laura Rodrigues, disse estar a ser constituído um grupo de profissionais de saúde para a criação de uma Unidade de Saúde Familiar.
Ainda no setor da Saúde, em São Pedro da Cadeira as obras para transformar o antigo jardim-de-infância em centro de saúde foram retomadas em junho, depois de uma paragem de um ano, num investimento de mais de meio milhão de euros.
Em dezembro de 2022, a autarquia também comprou o edifício de um antigo ginásio para aí instalar o futuro centro de saúde de A-dos-Cunhados, mas o concurso público para a realização das obras ainda não foi lançado.
Em Runa, o município pretende requalificar e ampliar a sede da União de Freguesias de Dois Portos e Runa, para instalar, além da junta, o centro de saúde.
Em fevereiro de 2020, o município de Torres Vedras e a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) estabeleceram um acordo para a melhoria das instalações das extensões de saúde de São Pedro da Cadeira, Ramalhal, Runa/Dois Portos e A-dos-Cunhados.
Na ocasião, o presidente da ARSLVT, Luís Pisco, reconheceu que com instalações mais modernas “se torna mais fácil que os jovens médicos escolham estes locais para se fixarem”.
A câmara municipal é responsável pelo lançamento dos concursos públicos e por executar as empreitadas, enquanto à ARSLVT cabe apetrechar as unidades com equipamento médico, informático e mobiliário. A elaboração dos projetos é repartida pelas duas entidades.
LUSA/HN
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