De acordo com o Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga (CHEDV), “dos três anestésicos inalatórios mais utilizados em procedimentos cirúrgicos, em regime de internamento ou ambulatório, apenas uma pequena fração (menos de 5%) é metabolizada pelo doente e, quando exalados, permanecem no ar e contribuem para a emissão de gases de efeito de estufa na atmosfera.”
Em comunicado o CHEDV sublinha que o “SENSOfluranTM CONNECT é uma tecnologia nova e inovadora, protegida por patente, através da qual gases anestésicos inalatórios halogenados como o Sevoflurano e o Desflurano são absorvidos. A solução permite não só a captura de gases anestésicos halogenados, fazendo com que o hospital recolha os efluentes expirados dos dois principais anestésicos inalatórios em vez de libertá-los para a atmosfera, mas também a possibilidade de utilização de protóxido de azoto no bloco operatório.”
“A utilização desta solução inovadora trará benefícios não apenas para o doente, que se refletirão na melhoria dos resultados clínicos, ao mesmo tempo que dará resposta aos desafios de redução de resíduos e da sustentabilidade ambiental”, destaca Dulce Brito, responsável pelo Grupo de Trabalho “CHEDV – Uma instituição Hospitalar Verde”.
O novo sistema permite capturar 99% do gás anestésico exalado pelo doente, prevenindo a sua libertação para a atmosfera.
PR/HN/VC
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