Os atrasos verificados naquele centro de saúde situado no centro de Coimbra devem-se “a problemas decorrentes da pandemia covid-19, bem como da guerra na Ucrânia, que neste caso provocou dificuldades no acesso a vários materiais, bem como ao agravamento dos preços, o que levou à necessidade da sua revisão”, disse à agência Lusa fonte da Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC).
Na sexta-feira, foi publicada uma portaria, através da qual o Governo autoriza a ARSC a reprogramar os encargos com aquela empreitada e a ajustar o valor e o período da execução do contrato, atirando o fim das obras para o presente ano, como “consequência da atual conjuntura económica”.
Nesse sentido, a obra, orçada inicialmente em 2,3 milhões de euros, passa para 3,2 milhões de euros, com a maioria do seu valor a ser executado este ano (136 mil euros foram executados em 2021 e 675 mil euros em 2022).
Em resposta à Lusa, a ARSC recordou que o primeiro concurso aberto em março de 2019 para esta requalificação “ficou deserto”, tendo sido aberto um novo concurso em outubro do mesmo ano.
No decurso da obra, houve necessidade de “revisão de preços, que implicaram a necessidade de autorização de despesa”.
LUSA/HN
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