A secretária regional da Saúde e Desporto, que visitou as obras na Unidade de Cuidados Continuados de Vila Franca do Campo, concelho da ilha de São Miguel, alvo de um reforço de sete camas, referiu que “não há neste momento uma lista de espera significativa”, já que apenas quatro utentes estão a aguardar resposta.
A governante explicou ainda que a espera acontece “não por falta de cama, mas devido ao processo de diferenciação, que implica cumprir alguns prazos”.
“Estamos a conseguir dar resposta, mas obviamente que há sempre circunstâncias que têm que ser melhoradas”, afirmou Mónica Seidi.
Na ilha de São Miguel, a rede está distribuída por várias instituições como a Santa Casa da Misericórdia de Ponta Delgada, Santa Casa da Misericórdia da Lagoa, Clínica de Bom Jesus e centros de saúde da Ribeira Grande e Vila Franca do Campo.
A titular da pasta da Saúde nos Açores revelou também que no município do Nordeste, concelho também localizado na ilha de São Miguel, irá iniciar-se a obra para instalar cuidados continuados, no último trimestre de 2023.
A empreitada já tem visto do Tribunal de Contas, estando contratualizadas sete camas, embora o objetivo seja “pelo menos duplicá-las”.
Mónica Seidi adiantou igualmente que, em 2022, “77% dos doentes saíram da rede com os objetivos atingidos”.
Os doentes da rede de cuidados continuados são integrados para efeitos de reabilitação em função de várias patologias ou controlo de sintomas.
A partir de 01 de setembro, haverá uma nova médica, Diana Freitas, como coordenadora da Rede Regional de Cuidados Continuados, que se espera “venha não só dar continuidade ao trabalho desenvolvido pelo atual responsável, mas incutindo com a sua experiência outro tipo de dinamismo”, declarou a secretária regional.
LUSA/HN
0 Comments