Num comunicado de imprensa, a África Avanza escreveu que do total das mais de 1.200 consultadas realizadas entre janeiro e março no Sal 52% das crianças atendidas têm menos de 6 anos de idade.
E constatou que os diagnósticos mais frequentes são as doenças infeciosas e parasitárias (21%), os problemas respiratórios (20%) e as infeções dermatológicas (18%).
“Em termos de encaminhamento de pacientes para especialistas, destacam-se as necessidades para dentista, oftalmologista, otorrinolaringologista e para cirurgias”, avançou a organização, considerando que as próximas missões cirúrgicas no Sal podem ajudar a resolver algumas dessas necessidades.
A África Avanza e uma organização não-governamental formada por médicos espanhóis que se dedicam a causas humanitárias no continente africano e em outubro de 2020 começou a distribuir refeições no Sal, a principal ilha turística de Cabo Verde, prevendo beneficiar 800 pessoas.
Nessa altura, os médicos voluntários daquela ONG tinham realizado 1.296 intervenções cirúrgicas gratuitas, além de 3.675 consultas de várias especialidades, no Sal, no âmbito do programa de assistência iniciado em 2012 com dezenas de deslocações a Cabo Verde.
O Consultório Solidário de Saúde Infantil está localizado no Centro Comunitário Chã de Matias, em Espargos, num projeto que conta com o apoio de um dos hotéis da ilha, prestando gratuitamente cuidados médicos a crianças dos 0 aos 13 anos.
LUSA/HN
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