A FNAM fala numa postura “covarde” por parte do Conselho de Administração do hospital de Santa Luzia.
Em comunicado, a federação garante que “dos 44 profissionais que fizeram a denúncia apenas uma dezena foi ouvida, o que levanta a suspeita de que esta comissão não se tratou verdadeiramente de uma Comissão de Inquérito, mas de uma comissão de absolvição, desenhada para abafar e arquivar o assunto, independentemente das evidências em questão.”
“Também é curioso que a Comissão de Inquérito decida pelo arquivamento, mas não deixe de apontar que ‘a implementação das recomendações terá início brevemente’, o que evidencia o reconhecimento da existência da situação de assédio”, apontou.
O documento foi enviado a alguns dos mais de 40 profissionais de saúde que, em março, subscreveram um abaixo-assinado a queixarem-se do “ambiente verdadeiramente insuportável” que se vive no serviço da UCI.
A FNAM garantiu hoje que “irá prosseguir juridicamente até às últimas instâncias, acreditando que os tribunais não estão contaminados de instinto corporativo e que não vão deixar de ouvir os médicos vítimas de assédio moral e laboral.”
PR/HN/VC
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