A ANTEM diz não conseguir compreender esta recondução depois do “número alarmante de casos que se sucedem quase diariamente”, nos últimos meses, “expondo as falhas de um sistema que se revela caduco e incapaz de responder com eficácia às necessidades da população”.
“No entanto não nos surpreende esta decisão por parte do Sr. Ministro da Saúde na medida em que mesmo com as sucessivas falhas do Sistema Integrado de Emergência Médica o Sr. Dr. Luís Meira se tenha escusado a dar qualquer esclarecimento relativamente às mesmas, deixando assim passar a imagem de que aconteça o que acontecer se encontra completamente impune no seu cargo”, acrescenta.
A ANTEM aconselha o ministro da Saúde a “manter-se atento”, porque corre o risco de ser também responsabilizado pelas ações do Presidente do INEM.
Em comunicado, a associação questiona o que é que será necessário acontecer “para que alguém preste contas à nação pelo desempenho do INEM” e diz que o Sistema Integrado de Emergência Médica precisa de uma “enorme reforma” e “já demonstrou demasiadas vezes as suas deficiências”.
“O conselho diretivo do INEM não tem demonstrado capacidade para promover as melhorias que urge implementar, mantendo-se agarrado a um sistema que já revelou o quanto é ineficaz”, afirma a ANTEM.
“Apesar do que consideramos ser um enorme erro, não vamos baixar os braços e continuaremos atentos, entendemos que a necessidade de uma Comissão Parlamentar de Inquérito é cada vez mais urgente e inevitável”, conclui.
PR/HN/RA
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