Do total de óbitos, 27 foram registados no estado do Rio Grande do Sul, o mais atingido pelas tempestades, e uma morte foi confirmada, na terça-feira, no estado de Santa Catarina.
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, disse hoje numa conferência de imprensa que recebeu com tristeza a notícia de que outros seis mortos foram encontrados no município de Roca Sales, segundo a Defesa Civil, que no balanço anterior tinha referido 22 mortos no total no país.
“Causa imensa dor, já configurando o maior número de mortes de um evento climático no Rio Grande do Sul”, afirmou Leite.
Fazendo fronteira com a Argentina e o Uruguai, este estado brasileiro é a região mais atingida pelo ciclone, com 60 municípios a sofrerem danos causados pelas fortes rajadas de vento e o grande volume de chuvas, que isolaram comunidades inteiras devido a enchentes e transbordamento dos rios.
Segundo a Defesa Civil, 15 das mortes registadas no Rio Grande do Sul ocorreram em Muçum, onde as chuvas submergiram grande parte do município e muitos moradores foram obrigados a refugiar-se nos telhados das suas casas.
Este é o quarto ciclone extratropical que atinge o Rio Grande do Sul desde junho passado.
Nesse mês, a passagem de outro ciclone causou a morte de 16 pessoas e deixou cerca de 15 mil sem teto. Em julho, o fenómeno repetiu-se, deixando um morto, vinte feridos e cerca de um milhão de pessoas sem eletricidade. Um terceiro passou em agosto sem relatos de grandes danos.
LUSA/HN
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