Mais de metade dos portugueses admitiu ainda não saber quais são as análises que as pessoas com diabetes devem realizar regularmente para monitorizar a função renal (53%). Realizado com o apoio da Bayer, o inquérito avaliou a perceção dos portugueses relativamente à diabetes e respetiva relação com a doença renal crónica (DRC).
Responsável por cerca de 8 anos de vida perdida e causa direta de morte de 3,3% de portugueses em 2020, a diabetes é a principal causa de DRC (cerca de 40%), devido ao seu mau controlo. “Portugal é um dos países da Europa que regista uma das mais elevadas taxas de prevalência da diabetes, o que representa um maior risco de DRC. Apesar de esta doença poder ser silenciosa, apresentando poucos ou nenhuns sintomas até estádios avançados, é também verdade que a sua progressão pode ser prevenida ou retardada”, refere José Manuel Boavida, presidente da APDP. “Prevenir a Diabetes é também prevenir a DRC”, acrescenta.
A maior parte dos portugueses (87%) conhece a associação entre doença renal e doenças cardiovasculares. Preocupante é que, dos portugueses que sabem o que é a DRC, apenas 35% têm consciência que, se não for tratada, a DRC tem uma progressão acelerada para diálise.
A DRC, segundo João Filipe Raposo, diretor clínico da APDP, “é uma lesão com perda progressiva da função dos rins. Estima-se que esta patologia afete mais de 20 mil portugueses, o que faz de Portugal um dos países com maior número de pessoas em diálise no mundo. Pode afetar pessoas de todas as idades e géneros, embora a sua incidência seja maior nos adultos e nos mais velhos.”
Desenvolvido pela empresa Spirituc, o inquérito da APDP resultou da realização de 1000 inquéritos a portugueses entre os 18 e os 80 anos, com o objetivo de avaliar as perceções dos portugueses relativamente à diabetes.
PR/HN
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