A sessão de abertura fica a cargo de Jorge Pereira, presidente da direção do CSVH, e Fátima Moreira, vice-presidente e vereadora da Solidariedade Social da Camara Municipal da Póvoa de Lanhoso – e será assinado um protocolo de cooperação bilateral.
De seguida, as apresentações: “Vencer o duplo estigma: idadismo e demência” (José Carreira, presidente das Obras Sociais de Viseu); “Terapias não farmacológicas (TNF)” (Maria do Céu Carvalho, neuropsicóloga na Casa da Alegria); “Jardim terapêutico e sensorial como boa prática das TNF” (Sandra Cerqueira, gerontóloga, diretora técnica da Casa da Alegria); “Regime de Maior Acompanhado” (Sara Styliano, advogada na CUF); “Demências: Principais alterações cognitivas e funcionais” (Sara Sousa, especialista em Enfermagem de Reabilitação na Casa da Alegria; Sofia Rocha, neurologista na Casa da Alegria e no Hospital de Braga).
Andreia Costa, diretora de serviços da Casa da Alegria e do FelizMENTElar, e Júlia Fernandes, presidente da Câmara Municipal de Vila Verde, encerram a sessão.
“No mês da consciencialização para a doença do Alzheimer, salientamos a importância de tratar o assunto com prioridade de saúde pública”, disse Andreia Costa. “As demências ainda são um estigma para a sociedade e para muitos profissionais”, acrescentou.
“A cada três segundos alguém no mundo desenvolve demência. (…) A doença de Alzheimer e a demência vascular são os tipos mais comuns de demência”, explicou a especialista. Os sintomas tornam-se mais visíveis com a progressão da doença, interferindo na vida diária, “podendo a pessoa perder a sua independência e autonomia”.
“A demência não faz parte de um envelhecimento normal. E sendo uma doença que habitualmente evolui no tempo, há uma necessidade crescente do apoio por parte dos cuidadores, tornando-se avassaladora a sobrecarga emocional e física.” O diagnóstico precoce é fundamental, “de forma que haja uma intervenção adequada”.
“Apesar de não haver cura para a maioria dos tipos da demência e os tratamentos serem limitados, é fundamental o aconselhamento, o apoio e a informação aos cuidadores. É possível fazer com que a pessoa com demência viva com qualidade de vida”, sublinhou Andreia Costa.
HN/RA
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