As 292 secções de voto distribuídas pelas 54 freguesias dos 11 concelhos do arquipélago estarão abertas entre as 08:00 e as 19:00.
De acordo com a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, estão registados 253.865 eleitores, dos quais 248.519 na ilha da Madeira e 5.346 na ilha do Porto Santo.
Em relação às legislativas anteriores, em 2019, há menos 3.893 eleitores inscritos – a ilha da Madeira perdeu 4.087 e a do Porto Santo ganhou 194.
Em causa estão os 47 lugares do parlamento regional, disputados num círculo eleitoral único por duas coligações e outros 11 partidos: PTP, JPP, BE, PS, Chega, RIR, MPT, ADN, PSD/CDS-PP (coligação Somos Madeira), PAN, Livre, CDU (PCP/PEV) e IL.
Nas legislativas regionais, o representante da República, cargo ocupado por Ireneu Barreto, convida uma força política a formar governo em função dos resultados (que têm de ser publicados), após a auscultação dos partidos com assento parlamentar na atual legislatura.
Há quatro anos – quando a abstenção foi de 44,5% -, os sociais-democratas elegeram 21 deputados, perdendo pela primeira vez a maioria absoluta que detinham desde 1976, e formaram um governo de coligação com o CDS-PP (três deputados).
O PS alcançou 19 mandatos, o JPP três e a CDU um.
Encabeçam as candidaturas deste ano Quintino Costa (PTP), Élvio Sousa (JPP), Roberto Almada (BE), Sérgio Gonçalves (PS), Miguel Castro (Chega), Roberto Vieira (RIR), Válter Rodrigues (MPT), Miguel Pita (ADN), Miguel Albuquerque (Somos Madeira), Mónica Freitas (PAN), Tiago Camacho (Livre), Edgar Silva (CDU) e Nuno Morna (IL).
Segundo o Ministério da Administração Interna, vão ser usados, pela primeira vez numa eleição regional, “selos de segurança para garantir a segurança, o fecho e a selagem das urnas de voto que irão ser colocadas nas mesas de voto”.
LUSA/HN
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