“O mais importante é que as organizações – hospitais, clínicas, cuidados de saúde primários – falem entre os seus departamentos, que aqueles que operam equipamentos de biomedicina se coordenem com os departamentos de segurança, que a segurança saiba que há um equipamento de biomedicina”, alertou Jordi Medina Torregrosa, Enterprise Sales Account Manager da Armis.
Segundo o especialista, o caso mais típico nos hospitais é o ransomware. Normalmente não são o alvo – envolve centenas de milhares de empresas em todo o mundo entre as quais, por acaso, se encontra um hospital. “Mas está a começar a haver ataques dirigidos” que podem colocar em risco a vida dos doentes.
“Os cibercriminosos cada vez mais pensam em como atacar as empresas. Afinal, não somos mais que dinheiro para eles. O mais importante para proteger uma empresa é saber o que tem dentro. Se tens um dispositivo ou um sistema que está conectado a outros sistemas, é um computador e tens de o proteger”, frisou Jordi Medina Torregrosa.
“O primeiro passo é fazer um inventário, saber realmente o que tens, entender que hoje em dia todo o equipamento moderno, conectado, é um computador e é suscetível de ser atacado, e depois implementar uma boa estratégia de segurança”, resumiu.
O evento Portugal Healthcare Innovation Summit foi organizado pela Bamberg Health, com o apoio institucional da Fundação Bamberg, em formato híbrido – online e no Eurostars Universal Lisbon Hotel.
HN/RA
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