A última reunião, que ocorreu na terça-feira, prolongou-se por mais de oito horas sem resultar num entendimento, visto que o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) e a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) continuam a exigir um aumento salarial de 30%.
Joana Bordalo e Sá, representante da FNAM, expressou “expectativas baixas” em relação a estas negociações, mas enfatizou que a FNAM participa de boa fé, mas assegurou que a FNAM não concordará com um acordo que prejudique tanto os médicos quanto o Serviço Nacional de Saúde.
O SIM considerou a reunião deste sábado como “decisiva,” e afirmou que a importância dessa reunião depende da resposta do Governo às reivindicações dos médicos. Num contexto em que a tutela se mostra indisponível para conceder um aumento salarial superior à proposta de 5,5%, o SIM admite a possibilidade de um “ponto de encontro,” ou seja, um aumento inferior aos 30% inicialmente requeridos, a fim de facilitar um acordo.
As negociações prosseguem num momento crucial para os profissionais de saúde, SNS e o sistema de saúde em geral, com a esperança de alcançar um entendimento que beneficie ambas as partes.
HN/AL
0 Comments