A Arena Pulmonale espera-o entre as 13h e as 17h, junto à Fonte Luminosa da Alameda D. Afonso Henriques, em Lisboa.
O desafio da Pulmonale é simples: disputar uma partida de matraquilhos em representação da equipa do rastreio, contra a equipa do cancro do pulmão. Vence o melhor – os convidados! – ao som de um relato, bem ao estilo de um jogo de futebol.
Terminada a partida, a equipa vencedora será desafiada a tirar algumas fotos no mural #EuQuerooRastreio, onde se podem ler frases como “Obrigado por jogares na equipa do rastreio”, “Continua a apoiar esta causa” ou “Um dia, o rastreio do cancro do pulmão vai ser uma realidade em Portugal”, e convidada a partilhar os resultados nas suas redes sociais.
“Em 2023 decidimos convidar os portugueses a juntar-se à nossa luta, representada simbolicamente num jogo de matraquilhos entre a equipa do rastreio e a equipa do cancro do pulmão. Uma saudável competição em que o lado certo sairá, certamente, vencedor”, explica Isabel Magalhães, presidente da Pulmonale. “Com esta ação, pretendemos chegar à população de forma descontraída, lembrando que o combate ao cancro é diário e que pode ter muitas formas”, continua.
Na Europa, como em Portugal, o cancro do pulmão é o cancro que mais mata. Os números são reveladores: em 2020, foram diagnosticados 5415 portugueses com cancro do pulmão. No mesmo ano, morreram 4797 pessoas com este diagnóstico. Uma realidade que equivale a 15 diagnósticos e 13 mortes diários.
A Pulmonale apela à importância de se instituir um rastreio populacional. “Quando comparado com outras neoplasias como o cancro da mama ou o cancro colorretal, o cancro do pulmão continua a apresentar uma taxa de sobrevivência muito baixa: a probabilidade de sobreviver, 5 anos após diagnóstico, é de apenas 15%. A sobrevivência para estadios avançados do cancro do pulmão é muito inferior à prevista quando esta doença é detetada num estadio precoce (8 vezes inferior). Por isso o diagnóstico precoce continua a ser o método mais promissor na redução da mortalidade”, conclui Isabel Magalhães.
São vários os estudos que demonstram os benefícios do rastreio do cancro do pulmão: o aumento do diagnóstico precoce tem como consequência direta a redução da mortalidade. Iniciado em 2003, o estudo NELSON, o maior estudo a nível europeu, demonstrou claramente os benefícios e segurança do uso de exames de Tomografia Computorizada (“TAC”) de baixa-dose no rastreio de cancro do pulmão, tendo verificado uma redução de 24% do risco de morte pela patologia.
Baseada na robusta evidência científica, a Comissão Europeia atualizou em 2022 as suas recomendações de rastreios de doença oncológica, passando a recomendar o rastreio do cancro do pulmão com “TAC” torácica de baixa dose a fumadores ou ex-fumadores com uma elevada carga tabágica. De acordo com os critérios do estudo Nelson, o rastreio deveria ser proposto entre os 50 anos e os 75 anos.
“Eu quero o poder do rastreio! Eu quero mudar o rumo do cancro do pulmão!” é o mote da mais recente campanha de sensibilização da Pulmonale. Disponível desde o passado dia 25 de outubro, e protagonizada pelo ator Diogo Faria e pela apresentadora Inês Carranca, a campanha assinala o mês de sensibilização do cancro do pulmão, lembrando que a deteção precoce desta doença, através do rastreio, é a chave para que os doentes tenham mais tempo e mais qualidade de vida.
Assista ao vídeo aqui.
PR/HN
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