Em comunicado, a GNR refere que a operação se traduziu no cumprimento de 32 mandados de buscas domiciliárias e 39 em veículos, nos distritos de Braga, Lisboa e Vila Real.
O objetivo era recolher vestígios e objetos relacionados com os crimes em investigação.
Fonte policial explicou à Lusa que em causa estão documentos falsos que, a troco de uma determinada quantia em dinheiro, seriam passados designadamente a caçadores, dando conta de que os seus cães teriam recebido a vacina antirrábica.
Os caçadores teriam interesse neste esquema por considerarem que aquela vacina afeta o faro dos cães, diminuindo assim a sua capacidade para a caça.
A operação resultou ainda na apreensão de 53.099 euros, 348 boletins sanitários de vacina de canídeos, 109 ampolas de vacinas antirrábicas, 540 vinhetas médicas, 23 telemóveis, dez computadores portáteis, três discos rígidos de armazenamento, uma arma de fogo, um revólver e diversos documentos relacionados com atos médicos veterinários e com os crimes em investigação.
Com idades entre os 21 e os 70 anos, os cinco detidos foram constituídos arguidos e vão ser presentes a tribunal, para aplicação das medidas de coação.
A investigação esteve a cargo do Serviço da Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR.
LUSA/HN
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