Em conferência de imprensa, no Funchal, o líder parlamentar do PS/Madeira, Victor Freitas, disse não compreender que o secretário regional da Saúde, Pedro Ramos, tenha afirmado em 20 de setembro que os constrangimentos causados pelo ciberataque ao Serviço Regional de Saúde, em 06 de agosto, estavam resolvidos e agora tenha adiado a implementação da medida para fevereiro.
“O senhor secretário, a 20 de setembro, afirmou que a situação já estava resolvida, a não ser na questão da radiologia. E é para nós espanto que agora, a 10 de novembro, sai uma portaria a adiar novamente a implementação dos tempos máximos de resposta garantidos, utilizando como argumento o facto de ter existido um ciberataque”, realçou o deputado socialista.
Victor Freitas desafiou Pedro Ramos a esclarecer esta situação, designadamente em relação aos serviços que continuam inoperacionais e se os médicos e enfermeiros conseguem aceder ao historial dos doentes antes do ciberataque.
“Nós gostaríamos de saber a verdade em relação a esta matéria, porque chega de opacidade e de esconder a realidade aos madeirenses”, reforçou.
O parlamentar referiu que esta medida foi incluída no Programa de Governo em 2015 e só em maio deste ano foi publicada uma portaria que define os tempos máximos de resposta, que entraria em vigor em 30 de julho, mas foi adiada devido ao ciberataque.
LUSA/HN
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