A Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica, em parceria com o Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas, realiza hoje uma cerimónia pública de entrega da Bolsa aos estudantes selecionados.
Todos os anos a Bolsa será atribuída 10 a estudantes que se candidatem ao ensino superior com uma classificação igual ou superior a 16 valores e insuficiência económica. Por outro lado, a Bolsa Universitária de Mérito APIFARMA acompanhará os alunos ao longo da sua formação de 1.º ciclo de estudos, desde que os critérios de atribuição se mantenham.
Esta iniciativa de responsabilidade social da indústria farmacêutica, em parceria com o Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas, representa, apenas nos próximos três anos, um investimento previsto de 180 mil euros/ano no talento e esforço de alunos de mérito académico, com carência económica.
Melhorar a qualificação dos portugueses, em particular evitando que alunos de mérito abandonem o seu percurso académico por falta de condições económicas, e contribuir para a promoção do talento em Portugal são as razões que levaram à criação da Bolsa Universitária de Mérito APIFARMA, um projeto de responsabilidade social da Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica, que conta com o Alto Patrocínio da Presidência da República.
“Este é o compromisso da Indústria Farmacêutica com o futuro de Portugal, dando o seu contributo para que o país não desperdice talentos que, devido a dificuldades económicas, limitam os seus sonhos e formação”, refere o presidente da APIFARMA, João Almeida Lopes. “O ensino superior é o elevador social mais eficaz e democrático, é necessário reter talento que pode ser desperdiçado por razões financeiras e isso não podemos aceitar. Este é o mérito da Bolsa APIFARMA”, concretiza o presidente do CRUP, António Sousa Pereira.
Com uma nota de candidatura ao ensino superior igual ou superior a 19 valores, os alunos a quem esta primeira edição da Bolsa foi atribuída são oriundos de todo o país e estão inscritos em cursos de Engenharia Aeroespacial, Engenharia Física, Medicina, Ciências Farmacêuticas, Inteligência Artificial e Ciência de Dados, e Direito, entre outras opções de ensino universitário.
Com uma média de idades de 18 anos, seis homens e quatro mulheres, a sua média de acesso ao ensino superior é de 19,37. A maioria destes estudantes escolheu instituições universitárias no centro do país – Aveiro (3), Coimbra (1) e Covilhã (2), estando os restantes a estudar nas Universidades do Minho, Lisboa, Évora e Madeira.
PR/HN
0 Comments