IPG cria observatório para combater o abandono escolar

22 de Novembro 2023

O Instituto Politécnico da Guarda (IPG) anunciou esta semana a criação de um Observatório Permanente de Prevenção e Combate ao Abandono (OPPCA). 

De acordo com esta instituição académica, o OPPCA vai ter a responsabilidade de monitorizar o percurso dos estudantes e “detetar, de forma precoce, os que tenham uma situação pessoal ou social desfavorecida, bem como acompanhar os estudantes com fragilidades ao nível da saúde mental.”

O observatório tem como missão promover o sucesso académico e combater o abandono escolar.

Em comunicado, o IPG revela que o OPPCA vai ser composto por quatro professoras da instituição, uma técnica do Gabinete de Mobilidade e Cooperação do IPG, uma psicóloga, uma socióloga e uma assistente social.

Joaquim Brigas, presidente do Politécnico da Guarda refere, na nota, que esta estrutura “irá reforçar a prioridade que o Politécnico da Guarda tem dado à boa integração dos alunos e a detetar depressa aqueles que necessitam de apoio”.

“Tal como no início do ano letivo mobilizámos o Serviços de Ação Social para que não houvesse uma única aluna ou aluno a deixar de estudar no IPG por razões económicas, também agora criámos um instrumento para acompanhar os estudantes ao longo do seu percurso académico, ajudando-os a resolver e a ultrapassar dificuldades, para que possam aproveitar todo o potencial que este Politécnico e os seus cursos têm para lhes oferecer”, acrescentou.

O Observatório vai articular-se com mais três iniciativas focadas nos mesmos objetivos de promoção do sucesso académico e de prevenção da interrupção dos cursos.

A plataforma académico-social interativa Sempre Contigo, a rede de aconselhamento “ProMove – Rede de Mentoria e Tutoria para a Promoção do Sucesso Escolar” e o “Programa Transversal de Inovação Pedagógica” são algumas das iniciativas.

“A articulação das iniciativas em redor do Observatório, assim como a pluralidade das competências de professoras e de profissionais da psicologia, da sociologia e da assistência social, irá permitir sinalizar casos preocupantes, avaliar a sua gravidade e direcioná-los para o tipo de acompanhamento que seja mais adequado para cada um”, afirma Rita Santos, psicóloga do Observatório.

PR/HN

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