A informação foi avançada à Lusa pela CESPU que explica que a proposta já apresentada à A3ES (a entidade que acredita os cursos superiores) define que o curso de seis anos seja ministrado no Instituto Universitário de Ciências da Saúde, em Gandra, Paredes.
“Na Cespu/IUCS o ensino será diferente de qualquer uma das atuais ofertas formativas médicas nacionais”, defendeu o médico e professor catedrático José Manuel Amarante, Presidente da Comissão Instaladora do Mestrado Integrado em Medicina.
Segundo a CESPU além dos critérios já habituais, que têm em conta a média das notas dos alunos no ensino secundário e nos exames nacionais, será solicitada à Direção-Geral de Ensino Superior “a introdução de uma entrevista vocacional presencial”.
A instituição conta atualmente com 116 docentes, dos quais 74% são médicos, e diz que terá um protocolo com onze hospitais do norte do país, onde os alunos poderão aprender a parte prática, segundo informação do gabinete de imprensa.
Ao longo do percurso académico será proporcionado ensino em contexto real de trabalho em onze hospitais do norte do país, incluindo os Hospital-Escolar de Vila do Conde, onde existe residência universitária e em outras instituições do Grupo Trofa Saúde, assim como na ULS de Matosinhos, no Centro Hospitalar Tâmega e Sousa, na ULS Nordeste, “num total de mais de 2.930 camas para treino médico”.
A estes somam-se mais de 30 unidades de cuidados de saúde primários e de medicina comunitária em contexto urbano como rural, acrescentou o gabinete de imprensa.
LUSA/HN
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