O aviso-convite n.º 17/C01-i01/2023 do PRR, consultado hoje pela agência Lusa, tem uma dotação global de 101,9 milhões de euros e vai decorrer até 27 de dezembro, reservando para a intervenção em Castro Verde o montante de 2.140.625,29 euros.

A empreitada, a única no Alentejo abrangida por este aviso do PRR, tinha sido anunciada em julho pelo secretário de Estado da Saúde, Ricardo Mestre, durante uma visita a esta vila alentejana.

Para o autarca de Castro Verde, António José Brito (PS), a abertura do aviso-convite do PRR acaba por ser “um passo muitíssimo importante” para a concretização da empreitada.

“Não escondemos que, depois de praticamente cinco anos a lutar e exigir estas obras, é um momento que nos satisfaz bastante”, disse à Lusa o eleito.

Segundo António José Brito, as atuais condições gerais do centro de saúde e do SUB de Castro Verde, que integram a Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo, “exigem uma resposta concreta, competente e tão rápida quanto possível”.

O autarca recordou que Castro Verde tem “uma centralidade sub-regional que envolve cinco concelhos” do distrito de Beja, além do território ser “cruzado” pela Autoestrada do Sul (A2), Itinerário Principal (IP2) e estradas nacionais (EN) 2 e 123.

A isto junta-se ainda “a maior mina do país [Neves-Corvo, que produz cobre e zinco], com cerca de 3.000 trabalhadores”, acrescentou.

“São, evidentemente, fatores muito relevantes que justificam infraestruturas de qualidade, que garantem respostas competentes e com qualidade”, salientou, assumindo que as obras previstas são “um resposta muito importante e que as pessoas desta zona do Baixo Alentejo merecem amplamente”.

O autarca explicou ainda que o projeto prevê uma “requalificação global” do centro de saúde e, no caso do SUB, a “requalificação e ampliação” do edifício.

“Este SUB dá resposta a mais cinco concelhos e exige este reforço significativo”, reconheceu.

Por isso, disse, “a Câmara de Castro Verde aceitou assumir a responsabilidade de contratar a elaboração do projeto, assegurar os procedimento de contratação e, depois, liderar a execução da obra”.

LUSA/HN