“Manuel Pizarro, que encerra a Conferência, não poderá vender a ilusão de que resolveu os problemas do SNS enquanto ele desaba aos olhos de todos”, afirma a FNAM.
A Federação Nacional dos Médicos alerta que o condicionamento dos serviços de urgência tem-se agravado ao longo do mês e as insuficiências multiplicaram-se durante esta semana, “dada a falta de médicos no SNS”. “De norte a sul do país, a saúde dos utentes está a ser deixada para trás, por mais que o Ministério de Manuel Pizarro e o Governo em gestão de António Costa insistam em nos vender um mundo de fantasia”, critica a FNAM.
“Assistimos com estupefação quando Manuel Pizarro, que escolheu não negociar de forma séria e competente com os médicos do SNS, e que não foi capaz de lhes garantir uma atualização salarial justa e reposição de condições de trabalho perdidas ao longo dos anos, insiste em dizer ‘que o sistema tem dado uma resposta absoluta, cabal’ ao desabamento em curso do SNS, por falta de médicos. Não tem. Todos sabemos disso e o Ministro da Saúde também”, denuncia a FNAM, que continuará a lutar por “salários justos e condições dignas” para todos os médicos e um SNS “público, universal, acessível e de qualidade, realidade que só se garante com médicos”.
PR/HN
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