Os textos, apresentados pelos deputados do Movimento Pela Guarda e do Bloco de Esquerda, exigem explicações ao Ministério da Saúde e apresentam questões ao Conselho de Administração da ULS da Guarda sobre os problemas que afetam a instituição.
A moção do deputado José Carlos Breia Lopes, do Movimento pela Guarda, salienta que “à calamidade presente, junta-se uma previsão negra para o futuro”.
O autarca lembra os constrangimentos dos últimos meses sem urgência em diversas especialidades e aponta que as vagas por ocupar no internato médico vão fazer diminuir “mais o potencial de fixação de especialistas a médio prazo”.
O texto exige ao Governo a totalidade da obra da segunda fase do hospital e ao Conselho de Administração para que “apresente o estado da arte da instituição” relativamente a recursos humanos, especialidades médicas, tempos de espera e estratégia para o futuro.
Pede ainda que se questione a administração sobre a data de reabertura das extensões de saúde rurais atualmente encerradas.
A moção da deputada do Bloco de Esquerda(BE) Bárbara Xavier dá nota do “repúdio perante a desvalorização” da ULS e expressa “a exigência da rápida requalificação do pavilhão 1 um do hospital Sousa Martins”.
O texto exige ainda a urgente negociação pela melhoria das condições de todos os funcionários e o reforço de pessoal nomeadamente com a conclusão dos procedimentos abertos e que se encontram parados.
Antes de entrar no período da ordem do dia, os deputados aprovaram um voto de louvor ao cientista Carvalho Rodrigues, natural do concelho da Guarda, recentemente distinguido pela ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior com a Medalha de Mérito Científico, no âmbito do 30.º aniversário do lançamento do primeiro satélite português.
A Assembleia cumpriu um minuto de silêncio pelo falecimento esta semana de Leontina Lemos, que foi deputada municipal, professora e dirigente associativa.
LUSA/HN
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