Câmara de Redondo quer construir este ano duas novas extensões de saúde

4 de Janeiro 2024

A Câmara de Redondo (Évora) quer construir este ano duas novas extensões de saúde, um centro de recolha de animais, um ecocentro e um espaço de ‘coworking’, num investimento global de cerca de um milhão de euros.

O presidente do Município de Redondo, David Fialho Galego (PSD/CDS-PP), disse hoje à agência Lusa que estes projetos estão previstos no Orçamento para 2024 e nas Grandes Opções do Plano, já aprovados por maioria na câmara e na assembleia municipal.

“A nova extensão de saúde em Montoito tem os projetos de arquitetura e especialidades prontos e o concurso para a empreitada sairá em breve. Também os projetos da nova extensão de Santa Susana estão prontos, mas há um pormenor burocrático que ainda não nos permite lançar já a empreitada”, explicou.

Quanto ao Centro de Recolha Oficial de Animais de Redondo, os projetos de arquitetura e especialidade “estão em elaboração”, indicou o autarca, que previu que, durante este ano, “será seguramente iniciada a obra”.

“Já no que respeita ao ecocentro, temos também expectativas de avançar em 2024 com a construção deste centro de recolha e separação de resíduos, que tanta falta faz. Aguardamos que a candidatura aos fundos comunitários seja aprovada”, salientou.

Um espaço de ‘coworking’ na freguesia de Montoito também “será uma realidade em 2024”, referiu, revelando que o projeto tem “quase tudo pronto para avançar com a obra” e que falta apenas encontrar um empreiteiro com o alvará de obras públicas adequado.

Segundo David Fialho Galego, cada extensão de saúde implica um investimento de 200 mil euros, com financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), sendo essa também a verba prevista para as obras do centro de recolha de animais, com apoio do Estado.

Está ainda previsto um investimento de 350 mil euros, com apoio do programa regional Alentejo 2030, para a construção do ecocentro municipal e de 75 mil euros, com financiamento do PRR, para a criação do espaço de ‘coworking’.

No total, sintetizou o responsável, estes cinco novos projetos abarcam um investimento de cerca de um milhão de euros.

Além disso, este ano, destacou David Fialho Galego, também serão dados passos para a concretização, em 2025, da construção de mais de 30 habitações sociais e do futuro Centro de Descoberta do Misticismo da Serra D’Ossa.

A Câmara de Redondo conta, este ano, com um orçamento de 13 milhões de euros, mais cerca de um milhão face ao de 2023.

“Ainda que 2024 nos permita aumentar o orçamento em cerca de um milhão de euros, por via do reforço da verba transferida para a câmara municipal proveniente do Orçamento do Estado, só os justos aumentos salariais consomem mais de metade dessa verba”, notou.

David Fialho Galego frisou que o município “continua a aumentar a fatia de investimento”, mas “a realidade inflacionista e o forte aumento da massa salarial levam a constrangimentos de disponibilidade orçamental”, que “estão a ser mitigados com um programa transversal de redução de custos noutras áreas”.

Quanto aos impostos e taxas municipais, a Câmara de Redondo decidiu manter a isenção da derrama, a taxa mínima do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) nos 0,3% para prédios urbanos (o máximo legal é 0,45% ou de 0,5% em alguns casos) e a participação de 3% no Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS).

Tal como em 2023, haverá descontos no IMI de 20, 40 ou 70 euros para as famílias com um, dois ou três ou mais dependentes a cargo, respetivamente.

LUSA/HN

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