Em comunicado esta segunda-feira divulgado, aquela autarquia do distrito de Viseu referiu que o auto de delegação de competências, já assinado, prevê uma transferência financeira anual para o município de 271.528 euros.
Neste âmbito, desde o início deste ano que o município está responsável pela gestão, manutenção e conservação do edificado e do equipamento não médico existentes no Centro de Saúde de Tondela e nas extensões de Campo de Besteiros, Canas de Santa Maria, Caramulo, Lajeosa do Dão e Molelos.
Transitaram cinco assistentes operacionais da unidade de Tondela para a autarquia, que “passa a participar no planeamento, gestão e na realização de investimentos relativos a novas unidades de saúde, nomeadamente na sua construção, equipamento e manutenção”, acrescentou.
Um dos exemplos é a futura Unidade de Saúde Familiar de Tondela, que irá nascer no edifício do centro de saúde da cidade, um imóvel que, segundo a autarquia, “sofrerá uma profunda remodelação”.
A presidente da Câmara de Tondela, Carla Antunes Borges, disse que o executivo sempre foi favorável à transferência de competências, mas que este processo teria não só de ser acompanhado de “um envelope financeiro robusto”, mas também de abranger os vários os aspetos ligados ao setor.
“Os principais problemas da área da saúde no nosso concelho não se resolvem apenas com a transferência de competências e, por isso, sempre dissemos que falar de saúde é muito mais do que falar de transferência de competências”, justificou.
Segundo a autarca social-democrata, foram colocadas várias questões em cima da mesa, “umas de mais fácil resolução, outras menos, como foi o caso da colocação de novos médicos no concelho” de Tondela.
“Uma das questões colocadas desde início foi o reforço do financiamento comunitário da obra da Unidade de Saúde Familiar de Tondela, que entendemos ser vital para a concretização da obra, matéria que só agora no final do ano 2023 foi garantida”, contou a autarca.
LUSA/HN
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