Colecistoduodenostomia e gastroenterostomia guiadas por ecoendoscopia foram os processos realizados esta terça-feira pelo HGO.
De acordo explicam os especialistas desta unidade de saúde, a colecistoduodenostomia consiste numa intervenção cirúrgica “em que se sutura a vesícula biliar ao duodeno”.
Quanto à gastroenterostomia é o procedimento cirúrgico que consiste “na criação de uma abertura entre o estômago e o intestino delgado, permitindo a passagem de alimentos e líquidos.”
Os especialistas destacaram que estes procedimentos por ecoendoscopia, “torna-os minimamente invasivos”, reduzindo o tempo de internamento do doente para menos de metade. Por outro lado, os pacientes “têm um menor risco de complicações e implicam menores custos, face aos procedimentos convencionais.”
A Unidade Local de Saúde Almada-Seixal prevê o aumento de referenciação para a realização destes procedimentos clínicos não invasivos em doentes que não podem realizar a cirurgia convencional, “quer por terem elevado risco cirúrgico para cirurgia à vesícula, quer por terem obstrução biliar com falência de outras técnicas, ou em doentes com obstrução maligna do tubo digestivo alto sem indicação cirúrgica.”
PR/HN
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