Promovido pela Fundação BIAL, o Prémio BIAL de Medicina Clínica tem um valor de 100 mil euros e pretende galardoar uma obra intelectual original, de índole médica, com tema livre e dirigida à prática clínica, que represente um trabalho com resultados de grande qualidade e relevância. O trabalho vencedor terá publicação em primeira edição exclusiva impressa e/ou digital.
Além da obra premiada, poderão ainda ser atribuídas menções honrosas (no máximo duas) no valor de 10 mil euros cada.
“Trata-se de um dos mais antigos e prestigiados galardões na área da Saúde em Portugal. Pretendemos continuar a incentivar a investigação médica na área da medicina clínica e distinguir obras de grande repercussão na saúde humana. Esperamos receber candidaturas de elevada qualidade e relevância científica com aplicabilidade na comunidade”, afirma José Melo Cristino, presidente do júri do Prémio BIAL de Medicina Clínica 2024.
Ao longo das edições realizadas, este galardão acompanhou a evolução e as tendências da Medicina, tendo premiado diversos trabalhos no âmbito das doenças civilizacionais, genética, medicina molecular, imagiologia, terapêuticas substitutivas e regenerativas, entre muitos outros. Na última edição, que teve a cerimónia de entrega em 2023, foram distinguidas obras sobre autismo, tumores cerebrais e hipertensão arterial.
Desde a sua instituição, o Prémio BIAL analisou 703 obras candidatas e mobilizou 1823 investigadores, médicos e cientistas de 21 países. Em 20 edições, distinguiu 108 trabalhos de 310 autores, tendo sido editadas e distribuídas gratuitamente aos profissionais de saúde 43 obras premiadas, num total de mais de 326.000 exemplares.
“A Fundação BIAL tem desenvolvido, ao longo destes anos, uma relação de proximidade com a comunidade científica, primeiro em Portugal e, depois, no mundo. É atualmente uma instituição de referência que visa estimular descobertas que beneficiem as pessoas, proporcionando mais saúde e permitindo alcançar novos patamares no conhecimento. O Prémio BIAL de Medicina Clínica é a evidência dessa proximidade e estímulo”, refere Luís Portela, presidente da Fundação BIAL.
Para além de José Melo Cristino (Faculdade de Medicina – U. Lisboa), o júri inclui Jaime Branco (Faculdade de Ciências Médicas | Nova Medical School – U. Nova de Lisboa), Miguel Castelo-Branco (Faculdade de Ciências da Saúde – U. Beira Interior), Henrique Cyrne Carvalho (Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar – U. Porto), João Forjaz de Lacerda (Faculdade de Medicina – U. Lisboa), Helena Leitão (Faculdade de Medicina e Ciências Biomédicas – U. Algarve), José Miguel Pêgo (Escola de Medicina – U. Minho), Carlos Robalo Cordeiro (Faculdade de Medicina – U. Coimbra) e Amândio Rocha Sousa (Faculdade de Medicina – U. Porto).
Mais informações sobre esta edição, incluindo regulamento e submissão de candidatura, estão disponíveis aqui.
PR/HN
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