“Por considerarmos que este assunto foi exposto de forma preocupante, queremos passar toda a informação disponível, de forma transparente, para que não restem dúvidas. O objetivo desta conversa é, precisamente, informar e garantir que em momento algum a saúde dos atletas esteve em causa”, disse Vítor Pataco, presidente do IPDJ, citado em comunicado, num reunião que juntou atletas, pais, tutores e representantes das federações desportivas com atletas residentes no CAR Jamor.
No documento hoje divulgado, o IPDJ explica que a reunião serviu para esclarecer os recentes episódios, vindos a público, sobre as condições de higiene nas instalações do refeitório e da residência do CAR Jamor, na qual vivem 70 atletas.
Vitor Pataco, presidente do IPDJ, garantiu na reunião que os quatro episódios recentes que colocam em causa as condições de higiene no espaço não têm relação entre si.
“A alegada intoxicação alimentar, o avistamento de baratas, uma queixa de percevejos num quarto e a inspeção da Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica (ASAE). Têm apenas uma coisa em comum: foram concentrados no mesmo curto período, alguns no mesmo dia”, assegurou.
Pataco afirmou que o IPDJ encara a “situação com toda a seriedade, mas também como uma oportunidade para melhorar as condições de acolhimento”.
No encontro, que durou mais de duas horas, participaram também responsáveis das empresas fornecedoras de refeições e de serviços de controlo de pragas, bem como os presidentes das comissões de atletas olímpicos e paralímpicos.
O IPDJ assegurou, entretanto, que mantém a “monitorização reforçada, quanto à questão das baratas e dos percevejos”, acrescentando ter a garantia da empresa responsável de que “não há registo de pragas nas instalações do refeitório e residência do CAR Jamor”.
Recentemente, notícias e relatos de atletas e dirigentes denunciaram a falta de condições e requisitos mínimos de higiene e salubridade nas instalações do refeitório do CAR Jamor e aludiram a uma inspeção da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), na sequência de uma denúncia que dava conta de infestações de baratas e percevejos.
No domingo, a Confederação do Desporto de Portugal (CDP) exigiu ao Governo que tome ações para resolver a situação, considerando que “não é de todo admissível apresentar esta falta de condições a quem eleva o nome de Portugal ao mais alto dos mastros por esse mundo fora”.
LUSA/HN
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