Este voto teve como primeiro subscritor o líder parlamentar do PSD, Joaquim Miranda Sarmento, tendo também sido assinado pelos deputados sociais-democratas Pedro Roque, Adão Silva, Afonso Oliveira, Alexandre Poço, entre outros.
José Correia Azevedo, que faleceu aos 86 anos, constituiu, segundo o PSD, uma “figura ímpar do ativismo político-sindical”.
“A vocação político-sindical esteve presente desde que em 1969 concorreu, sem lograr vencer, à presidência do Sindicato dos Enfermeiros do Norte. Em 1972, foi eleito presidente da Assembleia Geral desse mesmo sindicato. A seguir ao 25 de Abril de 1974, assumiu a liderança da direção ad hoc do sindicato, tendo vencido posteriormente as eleições para a presidência do “Sindicato dos Enfermeiros” – função que exerceu durante múltiplos anos até ser afastado por um problema de saúde”, refere-se.
José Correia Azevedo, em 1974, foi um dos fundadores do PPD (Partido Popular Democrático), posteriormente PSD, onde sempre militou e onde foi um dos impulsionadores dos TSD (Trabalhadores Social Democratas).
O PSD refere ainda que “foi igualmente um dos mentores do Movimento Carta Aberta, na origem do sindicalismo democrático em Portugal e da criação da UGT, na qual o Sindicato dos Enfermeiros se encontra desde a sua fundação”.
“Foi um dos protagonistas da histórica greve de 1976 que, segundo o próprio, mudou para sempre a enfermagem em Portugal. Inteligente e culto, nem sempre consensual, mas fiel aos seus princípios e valores, tinha a coragem e a resiliência dos sindicalistas tradicionais e enfrentava sem hesitações ou receio os empregadores dos enfermeiros”, acentua-se no texto do voto de pesar.
Para o PSD, José Correia Azevedo “foi um exemplo para muitos, sobretudo no movimento sindical”.
LUSA/HN
Créditos imagem: Ricardo Júnior – Cofina
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